"Computador: você ainda vai ter um". Com este título, uma das revistas nacionais de maior circulação anunciava, há poucas semanas atrás, a inevitabilidade da Informática para as pessoas comuns. E tem razão: nos Estados Unidos, por exemplo, estima-se que cerca de 40 % das famílias já têm um computador em casa. Esta proporção sobe para 80 a 90 % nos escritórios dos profissionais liberais, nas empresas, nas lojas, nos hospitais, nos laboratórios, nos consultórios, nas escolas e em praticamente todos os cantos da complexa sociedade moderna. O computador torna-se uma ferramenta ao mesmo tempo banal e sofisticada, prenhe de possibilidades, realizadas e irrealizadas.
Irrealizadas ? É o que está acontecendo quanto às aplicações da Informática na Medicina, em nosso país. Um levantamento feito pela UNICAMP e pela Associação Paulista de Medicina em 1986, mostrava que apenas 8 % dos médicos da região mais rica do país eram usuários de computadores. Essa proporção deve ter triplicado até o ano de 1993, mas mesmo assim estamos atrás, muito atrás dos países mais desenvolvidos. E por que ? O mesmo estudo citado mostrou que 80 % dos médicos consultados tinham interesse em aprender a usar o computador no seu dia-a-dia. Falta, portanto, informação.
É exatamente este o objetivo desta nova revista que o leitor tem em mãos. Informédica é produzida por um dos mais ativos e mais respeitados centros de pesquisa e ensino em Informática Médica no país, graças à cooperação inestimável dos Laboratórios Biosintética. Seu objetivo: atingir o médico, leigo em computação, que deseja saber mais, para poder utilizá-la eficientemente, e, assim, entrar no próximo milênio praticando uma Medicina moderna, informada e informatizada.
sa proposta é dialogar com o leitor, e tentar fornecer aquilo que ele mais precisa. Rica em conteúdo, Informédica colocará o médico interessado em contato com o que existe de mais atualizado na área, mas sem esquecer de passar a informação mais básica. Encorajamos todos a nos escreverem, perguntarem e solicitarem.